quarta-feira, 4 de junho de 2014

MOOC - Inclusão e Acesso às Tecnologias 2014 - AVALIAÇÃO


Reflexão Crítica e Auto avaliação

 

Como qualquer outra, cada pessoa com dificuldades cognitivas, visuais e/ou motoras é ÚNICA, e a sua especificidade resulta tanto de fatores genéticos, como da história de vida de cada um, das suas vivências, do apoio familiar/terapêutico/educativo que recebeu e de muitos outros aspetos.

Fazendo uma análise dos conteúdos lecionados ao longo dos vários MÓDULOS constata-se uma abordagem deveras significativa e pertinente, em relação a toda a problemática da Educação Inclusiva e Funcional, Tecnologias e Recursos Educativos, intervenientes no contexto próximo da criança com Necessidades Educativas Especiais (NEE´s). Sobre toda esta temática verifica-se que o grupo social familiar é o elo fulcral nas relações afetivas e de desenvolvimento da criança/jovem, quer em termos da organização do processo educativo e definição das respetivas adequações curriculares escolares e currículos funcionais, quer em termos de desenvolvimento das competências da criança/jovem com défice cognitivo. O seu desenvolvimento visa, como proposta de ensino, a melhoria da qualidade de vida diária dos nossos educandos em especial as crianças/jovem com dificuldades de desenvolvimento intelectual moderado ou mesmo severo. Não deve ser concebido de maneira a que seja o aluno a adaptar-se aos moldes que ele oferece, mas deve ser entendido como um campo aberto à diversidade, não devendo ser compreendida no sentido de que cada aluno poderia aprender coisas diferentes, mas sim de maneiras diferentes e que possibilitem a preparação dos alunos para as suas necessidades presentes e futuras.

Assim, educar, ensinar e instruir para a vida prática, proporcionando o desenvolvimento de comportamento e atitude adequados para o convívio familiar e social melhorando assim a sua qualidade de vida, deve ser o lema que irá preparar as crianças/jovens para a vida ativa futura e para o exercício pleno da cidadania, proporcionando atividades educativas e estratégias aos educadores para o conhecimento e desenvolvimento das habilidades funcionais que eles transportam, sendo importantes para tornar a pessoa com deficiência mental e intelectual independente e produtiva, conforme as suas possibilidades na vida escolar, familiar e social. Com efeito, existe a necessidade de criar currículos capazes de promover a autonomia e uma transição harmoniosa para a vida adulta. Capazes em suma, de promover a qualidade de vida de pessoas com dificuldades intelectuais, minimizando as suas dificuldades na integração familiar e social e no mundo laboral, apoiando-os de uma forma equilibrada, permitindo desenvolver as várias atividades em função da sua idade cronológica e não mental.

Neste contexto, devemos valorizar os nossos alunos com necessidades educativas especiais pelas suas habilidades e não pelas suas limitações, através da intervenção pedagógica ao nível do acompanhamento da aplicabilidade de atividades contextualizadas, evidenciando a vivência das tarefas do quotidiano no ambiente escolar, quer nas atividades de vida prática, quer nas atividades de vida diária, incluindo não só o asseio corporal e cuidados domésticos mas também atividades relacionadas ao lazer, transporte e vida social, através de ações conjuntas com a família e comunidade. Com estes procedimentos, posturas e uma atitude positiva, considerando-o um ser ativo, capaz de cuidar de suas necessidades pessoais e colaborar nas atividades da casa e na comunidade, estamos a contribuir para ajudar o nosso educando a ser o mais independente possível na aquisição de hábitos e atitudes essenciais para a vida possibilitando que se torne útil e participante em seu meio familiar e social.

Se antigamente, as crianças com limitações intelectuais, moderadas ou severas, eram consideradas incapazes de produzir aprendizagem, sendo-lhes atribuído apenas proteção e cuidado, hoje, o sistema educacional ao proporcionar várias oportunidades aos nossos alunos e adolescentes com idade escolar, levanta um conjunto de dificuldades ao delinearmos o currículo para esses discentes, em que o foco incide no desenvolvimento das suas habilidades mais relevantes da via quotidiana diária, permitindo que ele participe, o mais independentemente possível, na comunidade em que está inserido, como é preconizado na Declaração de Salamanca de 1994, ao afirmar “os jovens com necessidades educativas especiais devem ser ajudados para fazerem uma efetiva transição da escola para a vida adulta. As escolas devem apoiá-los a tornarem-se economicamente ativos e dotá-los com as competências necessárias à vida diária, oferecendo formação em competências que respondam às exigências sociais e de comunicação e às expectativas da vida adulta”. Desta forma, devem ser preparados no domínio das suas competências, para que lhes seja permitido viver numa casa em ambiente familiar e não numa instituição, frequentar a escola com os seus parceiros, familiares e amigos enraizada no seu contexto familiar e local, interagir com todo o tipo de pessoas e não com aquelas que apresentam as mesmas características, usufruir dos recursos da comunidade, tomar decisões da sua vida pessoas e social sem depender da decisão alheia.

            Para o efeito e de acordo com o preconizado no D.L. nº 3/2008, onde se destaca a importância da promoção da Educação Inclusiva, é necessário que se desenvolvam estratégias várias que permitam uma melhor integração do aluno NEE´s, quer ao nível do pessoal docente, ao nível do pessoal auxiliar, quer ao nível da comunidade em geral, sensibilizando-os para a necessidade de todos nós sermos responsáveis pelo todo e não pelo individual, combatendo-se deste modo, a exclusão que deriva da ignorância, adotando-se o lema “CONHECER PARA INCLUIR”. Ao colaborar e informar os vários público alvo, desde Pais e Encarregados de Educação a todos os intervenientes no processo educativo, estamos a contribuir para a sua melhoria continua. Em virtude de ser um processo dinâmico e permanente, pretende-se que se estabeleça uma estreita colaboração com as famílias, que se utilizem os recursos comunitários e educativos para trabalhar as competências e pô-las em prática, se utilizem os espaços escolares, que se impeça ou mesmo minimize que os obstáculos de ordem técnica ou material possam impedir a implementação dos currículos e desenvolvimento das competências e habilidades dos alunos NEE´s.

            No plano da transição para o mercado de trabalho verifica-se a existência de um processo de adaptação contínuo onde as várias variáveis presentes, de carácter permanente e dinâmico, vinculam o indivíduo ao longo da sua vida. Este processo de orientação social implica a mudança de papel na sociedade e permitir uma melhor integração social, nomeadamente, no seu relacionamento com os outros, criando a necessidade uma nova escala de tempos e ritmos e novas relações sociais e novos laços de amizade dado o afastamento de colegas e professores com quem se tinha contacto na escola, nas rotinas diárias e na imagem que ele transmite. Contudo, constata-se um conjunto enorme de dificuldades, das quais se destacam: dificuldades de enquadramento quando os jovens saem da escola, dificuldades inerentes aos alunos, legislação, dificuldades inerentes às famílias, dificuldades inerentes ao local de residência (transportes, barreiras arquitetónicas, serviços de apoio, etc.), dificuldades inerentes ao sistema educativo (incluindo os currículos funcionais, programas educativos individualizados (PIT), etc), dificuldades em as empresas aceitarem estágios e empregos, etc. Neste contexto, a escola tem que estar atenta a todas estas dimensões e dificuldades de modo a poder contribuir positivamente para a construção de um projeto de vida. Aí se insere a definição de Planos de Transição para a Vida Adulta e o desenvolvimento de currículos funcionais, assente em três grandes áreas de ação da pessoa (vida familiar e comunitária, vida profissional, lazer e tempos livres) a que se liga o estímulo da autonomia, a nível das habilidades necessárias para a manutenção e desenvolvimento pessoal.

            Em suma, posso afirmar que os conteúdos lecionados e temáticas abordadas nesta ação permitiram enriquecer-me e evidenciar alguns aspetos ligados às crianças/jovens NEE´s, quer em termos funcionais quer em termos não funcionais, nomeadamente, a sua importância na prática profissional e a sua relevância formativa. Depois de uma experiência enriquecedora em 2005/2006, com uma aluna com Paralisia Cerebral moderada, à qual ministrei um apoio individualizado acrescido, em conjunto com toda a minha experiência com alunos NEE´s, esta ação em associação com os módulos, instrumentos, ferramentas, recursos educativos, entre vários aspetos ministrados e colocados ao dispor de todos os participantes, permitiu-me melhor identificar as dificuldades que os profissionais intervenientes no processo educativo e famílias sentem, quer na procura de soluções e estratégias a implementar para o desenvolvimento das competências dos alunos NEE´s, tendo em conta as características específicas do processo de ensino e aprendizagem e de transição para a vida adulta, os contextos vivenciais do aluno, devem incluir as seguintes variáveis:

  • delinear as áreas curriculares (a casa, a comunidade, a escola, a vida de recreação e lazer, o trabalho);
  • delinear os ambientes em que a sua vida se desenrola e se espera venha a desenrolar no futuro;
  • delinear e inventariar os subambientes em que o aluno funciona ou pode vir a funcionar;
  • selecionar, em cada subambiente, as atividades que o aluno pode (ou deve) realizar ou preparar-se para realizar no futuro;
  • delinear as competências que é necessário dominar para se empreender a aprendizagem de cada atividade;
  • elaborar e implementar as intervenções pedagógicas necessárias à aprendizagem das competências delineadas.
Para além da riqueza de todo o material colocado ao nosso alcance, destaco igualmente, a importância dos vários recursos educativos disponibilizados pois irão permitir que todas as nossas futuras tarefas em contextos diversificados não sejam incipientes, mas providos de saberes mais aprofundados de uma realidade que até então se mostrava desconhecida, quer no contexto das várias ferramentas TIC quer no contexto dos recursos educativos colocados ao nosso dispor.

Claro que nem tudo se pode considerar como positivo, se o saber e a partilha se demonstraram como peças importantes do nosso puzzle, a acessibilidade a vários conteúdos WEB e respetivas licenças mostraram uma realidade bem diferente das necessidades que todos temos.  As várias limitações e as restrições que algumas ferramentas TIC apresentam realçam o aspeto mais negativo em todo este processo formativo, sendo colocado como principal interesse o comercial e não o de permitir o desenvolvimento das crianças e jovens com dificuldades intelectuais e motoras. Contudo, todas as potencialidades demonstradas ao longo destes módulos permitem dizer com exatidão e objetividade, que o resultado final é bastante positivo em todos os domínios, com a exceção do feedback sobre a publicação dos trabalhos e apoios, direcionando, por vezes, os participantes para inexatidões processuais e formais cometidas. Para além deste aspeto, destaco como menos positivo, o facto da ação de formação não ser creditada, uma vez que a sua duração, realização de trabalhos e modos de avaliação exigiam que tal acontecesse.
Educar e viver é permitir que os nossos rumos se edifiquem em alicerces sólidos e robustos, carregados de sentimentos, atitudes e estratégias capazes de construir saberes e competências, partilha de experiências e desenvolvimento de habilidades que se escondem no ser real que nos confronta e nos diz “…eu também sou uma realidade…”

sábado, 31 de maio de 2014

Módulo 4 - Recursos Educativos Abertos Acessíveis


DISGRAFIA e DISORTOGRAFIA


LINK_Publicação:


Aqui fica o link relativo ao trabalho do módulo 4. O tema está relacionado com a "Disgrafia e Disortografia" :

http://prezi.com/vepm7oej1igj/?utm_campaign=share&utm_medium=copy
Bom trabalho.

José Manuel Amaral



Comentário efetuado:


Falar em recursos educativos é falar em material que irá permitir aos seus utilizadores um uso essencialmente pedagógico e sem fins comerciais. Ao meu tempo, estamos perante conhecimentos, investigações, partilhas, trabalhos que vão por em destaque variáveis de extrema importância, quer em termos educativos e práticas educativas, quer em termos sociais.
Se a sua utilização vai permitir enriquecer quem os busca e quem os recebe através da transmissão individual e em grupo, a sua não abertura e acessibilidade só trará ignorância, desconhecimento e incapacidade de partilhar saberes.
Neste contexto, a publicação e divulgação dos Recursos Educativos abertos e acessíveis permitirá que o conhecimento possa chegar a quem tem necessidade e manifestamente procure a sua utilidade. Se na maioria dos casos a investigação e publicação das conclusões desse processo se faz com os dinheiros vindos dos nossos impostos, do erário público, impedir que os mesmos sejam do conhecimento geral e tenham fins meramente comerciais, é desvirtuar o desenvolvimento da sociedade nas suas várias dimensões, em especial, na vertente educativa e social. Por isso, devem ser as autoridades nacionais a permitir que as mesmas sejam abertas, mas claro com as devidas condições e restrições, salvaguardando os direitos do autor e dos produtores, e não permitindo a sua utilização com fins comerciais.
Hoje em dia, as licenças de utilização são o maior problema para um eficaz uso da ferramenta, refiro-me a algum software, cuja seu uso se torna limitativo e incentiva a procura de software piratado e obtido de uma forma ilegal.
Na minha experiência como docente, o uso de material e recursos educativos sempre foram usados com o intuito prático da minha função e como forma de fazer chegar o conhecimento e os saberes aos meus alunos, sejam eles ditos normais, sejam eles NEE´s. Não interessa a sua catalogação mas sim o objetivo com que se usa, sempre com fins educativos. Divulgar é partilhar e fazer com que os nossos parceiros, os nossos colegas, os nossos alunos possam disfrutar do que a internet nos proporciona, nos oferece sem limitar o acesso e permitir que todos possam aceder, independentemente da sua condição social e profissional, pois o saber quando existe é para todos e não para alguém em especial. O conhecimento é geral e público, devendo ser utilizado para o desenvolvimento de uma sociedade que se quer justa, equitativa e solidária.

Comentário sobre Trabalho de Colega:


Comentário sobre Trabalho Colega:

O meu comentário é sobre o trabalho do Módulo 4,da colega Anabela Campus, sobre o tema "A Intervenção Assistida por Animais - Uma outra perspetiva de atuação sobre o Autismo"


http://storybird.com/books/a-intervencao-assistida-por-animais-uma-outra-pers/?token=cw8adaqdue

http://anabelacampusmooc.blogspot.pt/p/modulo-4.html

Este trabalho para além da simplicidade na sua abordagem, demonstra a importância que têm os animais no tratamento e apoio à aprendizagem dos alunos/crianças com variadas deficiências/dificuldades, em especial, os portadores do espetro de autismo. Penso que esse pequeno livro multimédia consegue apresentar uma sequência de imagens e comentários bastante elucidativos da patologia do AUTISMO.
Por isso, os meus parabéns em relação ao trabalho realizado e à pertinência do mesmo no atual contexto do processo de ensino e aprendizagem das crianças com este espetro.

Melhores cumprimentos.

José Manuel Amaral
8 de Junho de 2014 às 23:10

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Módulo 3 - Desenho Universal da Aprendizagem

Plano de aula, realizado no CAST UDL Exchange, através do seguinte link:

Plano de Aula
http://udlexchange.cast.org/lesson/1044442





LINK_Publicação:


Para o módulo 3 - Desenho Universal de Aprendizagem, realizei um Plano de aula através do CAST UDL Exchange. Ele poderá ser consultado através do seguinte link:

http://udlexchange.cast.org/lesson/1044442.

Este link está partilhado para todo o público.

Cumprimentos a todos

José Manuel N. Amaral


Comentários efetuados:


Questionário VARK


O resultado a aplicação do questionário VARK mostrou o seguinte resultado:
-> Visual - 5
-> Aural - 10
-> Read/Write - 11
-> Kinesthetic - 11.

Do que se conclui que a minha preferência de ensino é MULTIMODAL - ARK, interessante e variada de acordo com as caraterísticas da plateia, quer sejam alunos, formandos ou outros. Os vários modos de estilos permitem uma interligação com os vários tipos de trabalhos que são executados, dependendo do objetivos a concretizar, gerando reações positivas das partes. A associação das várias vertentes permitem-me na minha atividade realizar ações de carater prático, aproximando a teoria da realidade e permitindo o uso das várias ferramentas que as TIC nos disponibilizam, sem descurar as caraterísticas e objetivos dos conteúdos ao transmitir. Esta heterogeneidade de estilos irão facultar uma melhor adaptação a contextos e pessoas diferenciadas.


domingo, 4 de maio de 2014

Módulo 2 - Acessibilidade Web e Tecnologias de Apoio

DIRETRIZES WCAG 2.0, de 11 de dezembro de 2008








Comentário realizado


Quanto à questão colocada no Módulo 2, o que me apraz dizer é tão somente isto, as novas tecnologias de informação associadas às tecnologias de apoio a todos os alunos, em especial aos alunos NEE´s é imprescindível a todos os níveis. Falar em inclusão sem incluir este tipo de ferramentas de trabalho e de apoio é discriminar e colocar os alunos que apresentam dificuldades várias num patamar de regressão face às suas caraterísticas, dificuldades e competências. O que se lamenta na verdade, é que uma parte das escolas, diretores e professores e tutela se esqueçam que estas variáveis devem ser colocadas ao dispor das escolas e docentes da Educação Especial e de TIC.
As várias tecnologias de apoio são a base para o desenvolvimento de todos os alunos, que permitam uma maior autonomia, iniciativa e criatividade que aos alunos possa ser dada. Não basta a procura do conhecimento e conceitos, mas permitir que o aluno com NEE se possa adaptar a uma realidade bem diferente daquela que ele próprio interioriza, seja em que contexto for.
Da minha experiência com as TIC o que destaco é a sua importância em todo o processo de aprendizagem e ensino, com intuito de estimular os saberes e competências intrínsecas, exercitando o pensamento e a sua capacidade de pensar. Quanto à variedade de software de apoio e destinado a colmatar e desenvolver os alunos com várias patologias, constato que este curso tem apresentado e elucidado todos os presentes para a sua presença, importância e objetivo, contudo, estas ferramentas deviam estar ao dispor de todas as escolas como forma de partilhar e contribuir para o ensino dos alunos NEE´s, independentemente das dificuldades apresentadas. E é este o maior problema das escolas, a falta de tecnologias de apoio e software adequado. E neste contexto muito se fica a dever a este curso/formação, às suas caraterísticas, objetivos e trabalhos para o conhecimento e identificação destes aspetos relevantes para o trabalho diário de um docente da Educação Especial, que permita contribuir para uma ação mais eficaz e útil nos alunos mais necessitados.
No entanto, e após um contato mais próximo do material sugerido para a realização dos trabalhos e reflexões propostas verifico a enormidade de software com limitações no seu uso, devido à sua maioria se apresentar como DEMOS e não permitindo uma maior exploração das sua operacionalidade a não ser, através da aquisição bastante onerosa do citado software. É este o aspeto negativo que encontro, pois noto que a divulgação destas ferramentas visa a sua promoção e limitação na sua utilização. Claro que existem outros, mas divulgar e depois encontrarmos limitações na sua utilização é desvirtuar o objetivo do seu uso. Este é só um pequeno pormenor que não retira positividade ao curso, temas, trabalhos, materiais de apoio para ser utilizados e incorporados no ou nos módulos apresentados.
Em sintese, o que posso afirmar é que todo o material apresentado, partilha de experiências e trabalhos realizados dão a todos nós maior coragem para enfrentar os desafios que o trabalho diário do docente da Educação Especial se apresenta. As dúvidas são muitas, os desafios são enormes, mas a dedicação e empenho supera todas as dificuldades que se possam apresentar, porque estas comparadas com aquelas que os nossos "MENINOS" apresentam não são nada.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Modulo 1 - Políticas Inclusivas e Medidas Educativas para Alunos com NEE



Principios Chave Educação Inclusiva


LINK_Publicação:


Reenvio novamente o trabalho do Módulo 1, já criado e submetido e agora colocado na seguinte hiperligação:

http://joseamaraleducacaoespecial.blogspot.pt/2014/04/modulo-1-politicas-inclusivas-e-medidas.html




Comentário efetuado:


Falar em políticas inclusivas e medidas educativas parecem nos dias de hoje uma problemática já ultrapassada, contudo, o que a minha experiência de docente do ensino regular e do ensino especializado - Educação Especial me diz é que continua a ser uma falsa questão afirmá-lo textualmente. É verdade que a legislação, nomeadamente, quer através do Dec-lei 3/2008, de 7 de janeiro, que regulamenta um ensino e uma educação inclusiva assim o refere, mas em contrapartida constata-se uma grave lacuna na forma como os docentes do ensino regular encaram uma realidade cada vez mais exigente. Claro, falo quer na falta de sensibilidade dos professores para lidar com os alunos NEE´s, falta de formação para todos, incluindo os pais, quer também, os principais protagonistas neste processo que são os Pais e Encarregados de Educação. Neste contexto, verifico por parte deles um deficiente contributo para solucionar os vários problemas que vão surgindo, nomeadamente, na vertente comportamental e emocional dos alunos, associados à persistente negação das dificuldades que os seus progenitores apresentam.
Esta situação exige cada vez mais de todos os intervenientes no processo educativo, sem exclusão das partes, uma atenção mais objetiva e incisiva no acompanhamento dos nossos alunos, pois só assim é possível ultrapassar as lacunas que o sistema educativo nos apresenta. Lutar por uma escola pública e inclusiva é contribuir para o sucesso dos nossos alunos, quer no aspeto educacional e profissional, quer nos aspetos sociais e de integração numa sociedade cada vez mais exigente mas também discriminatória. E este fator que nos deve servir de base para a estruturação das medidas educativas e inclusivas dos alunos com NEE´s.
Face a todo este contexto, é cada vez mais exigente a adequação de novas práticas de ensino que visem a diversidade de alunos com várias patologias, agrupadas com as partilhas que derivam da nossa experiência profissional, social e humana.
Esta é a nossa realidade, onde a problemática deste módulo se encaixa como uma luva, assim todos os intervenientes o desejem.